tag:blogger.com,1999:blog-8420713491704121482024-02-19T23:01:15.709-08:00HistóriaOnLineTodo o conteúdo do blog História OnLine é de uso estritamente didático e pedagógico, não devendo ser comercializado.HistóriaOnlinehttp://www.blogger.com/profile/13829259734123926678noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-842071349170412148.post-35363059720127259732012-09-16T13:19:00.002-07:002012-09-16T13:20:44.070-07:00Aula 10 A Colônia Portuguesa na América<br />
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.5pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Ao longo dos séculos, a Coroa portuguesa estabeleceu
colônias e entrepostos comerciais na América, África e Ásia. A montagem da
colônia portuguesa na região que hoje é o Brasil foi parte de um projeto que se
integtrava à dinámica política, social e econômica em desenvolvimento europeu
da época. No decorrer de todo o período colonial houve também uma
diversificação econômica e social com o desenvolvimento de diferentes práticas
econômicas voltadas para o consumo interno e para a efetiva ocupação das terras
brasílicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"></span></div>
<a name='more'></a> <o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A gradativa tomada de posse</span></u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> A instauração de uma Colônia portuguesa no território
americano não se deu imediatamente após a tomada de posse por Pedro Álvares
Cabral, em 1500. Nos primeiros anos após a chegada de Cabral, a Coroa mandou
expedições a sua Colônia da América. A primeira expedição chegou em 1501. Além
de nomear diversas localidades litorâneas, como a Baia de Todos-os-Santos e o
lugarejo de São Sebastião do Rio de Janeiro, confirmou a existência do <b>pau-brasil</b>. Em 1503, outra expedição
fundou feitorias no litoral fluminense para a armazenagem da madeira e o
carregamento de navios. As feitorias, além de guardar os produtos extraídos da
colônia, eram postos de defesa contra outros conquistadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Em virtude da abundância de pau-brasil no litoral
brasileiro, a Coroa portuguesa estabeleceu o monopólio real sobre a exploração
do produto. Por meio do <b>escambo</b>
(troca), os indígenas realizavam o corte e o transporte da madeira e recebiam
por isso objetos vistosos, de pouco valor. Depois os indígenas passaram a
receber também armas de fogo, pólvora, cavalos, espadas em troca de farinhas,
milho e <b>“peças”</b> (os chamados “negros
da terra”, indígenas aprisionados para serem escravizados). Em consequência,
esse tipo de escambo estimulou, da mesma forma que na África, as guerras
intertribais. A extração do pau-brasil atraía também os contrabandistas
estrangeiros, o que levou o governo português a enviar expedições militares ao
litoral brasileiro em 1516 e 1526.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> A primeira expedição colonizadora foi comandada por <b>Martin Afonso de Sousa</b>, que chegou em
1531. Sua política colonizadora consistiu na distribuição das <b>sesmarias</b> (lotes de terras) aos novos
habitantes que dispusessem a cultivá-las, bem como na plantação da
cana-de-açúcar e construção do primeiro engenho da Colônia. Fundou, em 1532, as
vilas de São Vicente e Santo André da Borda do Campo, respectivamenteno litoral
e no interior do atual estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">O projeto agrícola da
exploração colonial portuguesa</span></u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Pelas caracterísiticas peculiares da Colônia portuguesa e
da expansão lusa, a colonização foi feita a partir da agricultura. Para
viabilizar a ocupação e o povoamento da Colônia, a Coroa portuguesa recorreu ao
cultivo da <b>cana-de-açúcar</b>, pois até
então, ao contrário do que ocorrerá nas áreas de colonização espanhola, não
haviam sido descobertas jazidas de metais preciosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> A escravidão havia muito tempo era praticada por europeus
e árabes na chamada África negra (centro-sul do continente). Foi considerada
uma instituição justa, quando, no seu início, os portugueses escravizaram os
mouros, considerados infiéis pelos cristãos. A “infidelidade” religiosa acabou
sendo também estendida aos negros africanos, legitimando sua escravização. A
utilização do trabalho escravo africano envolvia interesses ligados ao <b>tráfico negreiro</b>, que logo se tornou um
empreendimento altamente lucrativo para a Coroa e para os mercadores
portugueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> A mão de obra indígena foi largamente utilizada, seja por
meio da aliançã dos colonos com os grupos nativos, da interferência dos
jesuítas, que criaram aldeamentos indígenas, ou ainda por meio da dominação dos
chamados “índios bravos”, escravizados segundo o conceito de “guerra justa”
(legitimou o uso da força e a imposição de trabalho aos indígenas que fossem
hostis). No entanto, a dizimação cultural e física e a expulsão desses povos ao
longo dos séculos levou ao predomínio do trabalho escravo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">As instalações produtivas açucareiras</span></u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Os engenhos multiplicaram-se rapidamente pela costa da
América portuguesa, chegando a quatrocentos em 1610. A produção de açúcar
voltava-se especialmente para a exportação. No entanto, a chamada <b>cultura do açúcar</b> movimentou o mercado
interno e gerou hábitos alimentares, técnicas de produção e consumo dos
derivados do açúcar (como o melado, a rapadura e a cachaça), e marcas permanentes
na cultura material brasileira, tais como os utensílios, máquinas e locais
destinados ao beneficiamento da cana-de-açúcar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> O responsável pela produção açucareira – o <b>senhor de engenho</b> – tinha enorme
prestígio social. Era um tipo de “nobre da terra”, um membro da <b>“açucarocracia”</b>. No início da
colonização em algumas localidades da Colônia da América portuguesa, a agricultura
assentava-se sob o latinfúndio monocultor (grandes extensões de terras
destinadas a uma cultura agrícola), escravista e exportador, um padrão de
exploração agrícola denominado <b><i>plantation</i></b> pelos estudiosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> O poder da aristocracia açucareira expandia-se pelas
vilas, dominando as <b>câmaras municipais</b>
e muito da vida colonial. Refletia-se também no âmbito privado, já que os
senhores eram obedecidos e temidos como chefes. As <b>mulhers</b> administravam a casa, onde deveriam permanecer recolhidas,
e controlavam o trabalho dos escravos domésticos. Esse caráter típico das
sociedades patriarcais, e predominante entre as elites coloniais, nem sempre
vigorou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Sociedade Patriarcal:</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> sociedades em que o chefe
da família, senhor rural, proprietário de terras e de engenhos (no caso da Colônia
portuguesa da América) controlava e dominava a organização familiar. No
contexto colonial, trata-se de uma organização ampliada, que não se restringe a
um núcleu básico de páis e filhos, incluindo os chamados agregados: parentes,
criados, agregados e escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Além da organização familiar típica dos senhores de
engenho, existia um mosaico variado de modelo familiar no conjunto da população
colonial, cabendo a algumas mulheres muitas vezes ocupar o comando de unidades
econômicas produtivas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Açúcar: da supermacia à
crise <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> Durante o século XVI e início do século XVII, o Brasil
tornou-se o maior produtor de açúcar do mundo e oresponsável pela riqueza dos
senhores de engenho, da Coroa e de comerciantes portugueses. Mas foram
sobretudo os holandeses que mais se beneficiaram com a atividade açucareira. Reponsáveis
pelas etapas de refinação e comercialização, eles ficavam com um terço do valor
do açúcar vendido. Uma vez refinado em Flandres, o açúcar era comercializado na
Europa por holandeses e portugueses. </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Por razões dinásticas, entre 1580 e 1640 o
monarca espanhol Filipe II dominou as vastas extensões da Europa. Nesse período
– conhecido como União Ibérica –, Portugal e suas colônias também estiveram
subordinados ao controle espanhol.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Uma das
medidas do governo espanhol foi excluir do negócio açucareiro do Brasil, os
Países Baixos, que também eram dominados pela Espanha e estavam em guerra por
sua independência. Como já conheciam as técnicas de refino e comercialização do
açúcar, os Países Baixos passaram a produzi-lo em suas colônias, como as
Antilhas, concorrendo em melhores condições com o produto brasileiro. Em consequência,
entre 1650 e 1688 o preço do açúcar produzido na América portuguesa caiu para
um terço de seu valor. Essa crise da produção açucareira trouxe prejuízos para
a economia portuguesa e para a colonial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">As Capitanias Hereditárias e
os Governos-Gerais<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> As capaitanias
hereditárias são doações de largas faixas de terra a capitães-donatários,
regulamentadas pelas Cartas de Doação e forais. O donatário deveria colonizar a
capitania, fundando vilas, e proteger a terra e seus colonos contra os ataques
dos nativos e de estrangeiros. Deveria ainda fazer cumprir o monopólio real do
pau-brasil (denominado <b>estanco</b>) e do
comércio colonial. A Carta de Doação também estabelecia que caberia à Coroa um
quinto dos metais preciosos que fossem encontrados. Apesar de seus amplos
poderes administrativos, o donatário era mandatário do rei, e não um senhor com
autonomia total. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> O sistema de capitanias, utilizado como incentivo ao processo
colonizador, acabou por fracassar. Mesmo sendo assistido pelo sistema de
governo-gerais, uma forma que a Coroa de centralizar a administração colonial,
o sistema não vingou especialmente em razão da falta de recursos e de
interesses dos donatários. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> O <b>governador-geral</b>
tinha muitos poderes, mas também muitas obrigações: deveria neutralizar a
ameaça constante dos indígenas, combatendo-os ou aliando-se a eles; reprimir os
corsários; fundar povoações; construir navios e fortes; garantir o monopólio
real sobre o pau-brasil; incentivar o plantio de cana-de-açúcar; procurar
metais preciosos; e defender os colonos. Seus auxiliares, encarregados das
finanças, da defesa do local e da justiça eram, respectivamente, o
provedor-mor, o capitão-mor e o ouvidor-mor. O primeiro governador-geral, nomeado
em 1549, foi Tomé de Souza, tendo como sucessores Duarte da Costa e Mem de Sá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Atividades </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">1) Pesquise o que foi a União Ibérica (1580-1640).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">2) Defina a administração colonial
portuguesa e os poderes locais: milícias e ordenanças, câmaras municipais e os
homens bons. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Referência bibliográfica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">VICENTINO, Claudio. História Geral / Claudio Vicentino. - ed.
atual e ampl. – São Paulo : Scipione, 1997.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de
Janeiro, Ed. Objetiva, 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
HistóriaOnlinehttp://www.blogger.com/profile/13829259734123926678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-842071349170412148.post-3728972509292464122012-08-14T14:54:00.001-07:002012-08-14T14:54:04.570-07:00Absolutismo e o Mercantilismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-v7EJ8dEvU4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />HistóriaOnlinehttp://www.blogger.com/profile/13829259734123926678noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-842071349170412148.post-75872952254690545922012-08-06T07:09:00.002-07:002012-08-06T08:07:19.144-07:00Aula 9 - O Estado Moderno e o Absolutismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfziqhlZpN95aHvIg4fjKMQTf-i0K_6rmZGX_B0hTCizcSDZuefTIwYN9sZu6TYZa_hqbf34tH7FTDp8yqCGQ8jp-2g6IPXeoB_GR9x7dizSl5k0moXvdtFefBmtwRUdkoTcKMHTO2wrI/s1600/mapa_europa_seculo_18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfziqhlZpN95aHvIg4fjKMQTf-i0K_6rmZGX_B0hTCizcSDZuefTIwYN9sZu6TYZa_hqbf34tH7FTDp8yqCGQ8jp-2g6IPXeoB_GR9x7dizSl5k0moXvdtFefBmtwRUdkoTcKMHTO2wrI/s400/mapa_europa_seculo_18.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Mapa político da Europa no século XVIII</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> A Idade Moderna (séculos XIV – XVII)
se configura como um período de transição de valores, condutas e pensamentos. A
Idade Média (séculos V – XV), caracterizada por seu poder político
descentralizado e uma economia agrária de subsistência com poucos avanços
tecnológicos, abre espaço para as transformações modernas. Como já vimos, o
pensamento sofreu uma grande alteração a partir do Renascimento Cultural
(séculos XV e XVI), assim como a Reforma Protestante (século XVI) abalou a autoridade e a hegemonia da Igreja
católica em grande parte do território europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O Estado absoluto da Idade Moderna nasce
da aliança entre o rei e a burguesia durante a Baixa Idade Média (séculos X
–XV), apresentou um caráter ambíguo, refletindo o sentido de transição do
período. Ao se caracterizar como um “Estado feudal transformado”, administrado
por uma burocracia formada em grande parte pelos senhores feudais, que
mantinham valores e privilégios seculares, e ainda por um dinâmico agente
mercantil, o burguês, que buscava unificar mercados e eliminar barreiras
internas, acabou se tornando parasitário e aristocrático, necessitando cada vez
mais de uma crescente tributação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Em fins da Idade Moderna, o poderio e
esplendor dos reis absolutistas opunham-se ao empreendimento burguês, à
lucratividade e à capitalização em andamento, levando ao processo das
revoluções burguesas que, ao derrubar os monarcas absolutistas, inaugurariam o
mundo contemporâneo. A partir do momento de formação dos Estados centralizados,
os reis imprimiram um caráter autoritário aos seus governos, sempre buscando
construir a fidelidade à Coroa. Cada vez mais o poder real buscou a
subordinação aos seus interesses e, no auge desse processo, ocorreu um
afastamento maior em relação à burguesia. Antes disso, desde o início da Idade
Moderna, diversos teóricos de então clamavam pela necessidade de Estados
fortes, chefiados por reis cujo poder central, incontestável, estaria livre das
amarras limitadoras, inclusive da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"><br /></span></u>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Teóricos do Absolutismo</span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikS8WDxjw-twI1yN9URq6zdIjRTfTz1O5mRk9SE4RLWAVlzxboQVauVNQGUmnSVhzAYSoKC4l0Q77xy_eXaKe7APEf8Ej6jlVoWo_LJQwfhpivLfpOlcdccAQ2Kk6CZbRFaE_5eGQfvM4/s1600/coroa%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikS8WDxjw-twI1yN9URq6zdIjRTfTz1O5mRk9SE4RLWAVlzxboQVauVNQGUmnSVhzAYSoKC4l0Q77xy_eXaKe7APEf8Ej6jlVoWo_LJQwfhpivLfpOlcdccAQ2Kk6CZbRFaE_5eGQfvM4/s320/coroa%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> No início da Idade Moderna, mudanças
culturais expressas pelo Renascimento, que reestruturou a ideologia política
européia, permitiram desbancar a supremacia da mentalidade escolástica. Com uma
ideologia política livre de amarras da Igreja, puderam surgir teorias
justificadoras do Estado absolutista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Para Tomás de Aquino, o criador da
escolática, a política possuía um conteúdo ético, estando subrdinada a valores
ditados pela Igreja. Segundo a concepção tomista, o imperativo da moral, do bem
comum e o respeito aos direitos naturais do homem compunham os fundamentos
limitadores do poder político.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Na Idade Moderna, os intelectuais,
sobrepujando a mentalidade medieval, criaram uma ideologia política típica do
período, legitimando o abolutismo. Alguns, como Maquiavel, defendiam a teoria
de que a política, representado pelo soberano, deveria atende ao “interesse
nacional”. Outros, como Hobbes, partiam da concepção de um “contrato entre
governadores e Estado”. Vários foram os pensadores que se destacaram na formulação
de uma teoria política do período absolutista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></u>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nicolau
Maquiavel ( 1469-1527)<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEion0LTUgafbhSmwTUObueH8ug0I_A1_JLmk7urLjGDH6LLwXji8RN37WDZi05wZVBiFKGDSdSYYglByw8UMJPjrkoZw00fZGEwxoClGIfdLvVbdyyfQs6cUkeZwOkMq4ujMTKVndLhq1k/s1600/nicolau_maquiavel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEion0LTUgafbhSmwTUObueH8ug0I_A1_JLmk7urLjGDH6LLwXji8RN37WDZi05wZVBiFKGDSdSYYglByw8UMJPjrkoZw00fZGEwxoClGIfdLvVbdyyfQs6cUkeZwOkMq4ujMTKVndLhq1k/s1600/nicolau_maquiavel.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> O mais importante dos teórico do
absolutismo, Nicolau Maquiavel era membro do governo do Médicis, de Florença.
Em suas obras (<i>Mandrágora, Discursos
sobre a década de Tito Lívio, O príncipe</i>), expressa revolta quanto à
situação da Itália, devastada pela divisão em repúblicas rivais. Aponta como
solução para o país o despertar do interesse nacional, abrangente, postura que
deveria ser assumida pelo “príncipe”, a fim de restaurar a unidade da República
italiana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDilOQxDxJTkG60uwj9syN7s9gJeO29PnXKoF3z8Cf_Xpzw8g-qLoZzES9LHwJignFKGEBfpAJShw4JPegtdn5peFClL_wIxyN-oxdmZpXy6bEgCnsR_iAN8ZoLzG4RoM7dMhC98xOJV0/s1600/nicolau_maquiavel_o_principe.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDilOQxDxJTkG60uwj9syN7s9gJeO29PnXKoF3z8Cf_Xpzw8g-qLoZzES9LHwJignFKGEBfpAJShw4JPegtdn5peFClL_wIxyN-oxdmZpXy6bEgCnsR_iAN8ZoLzG4RoM7dMhC98xOJV0/s200/nicolau_maquiavel_o_principe.jpg" width="132" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Maquiavel, no livro <i>O príncipe</i>, aconselha o soberano
florentino a que fique acima das considerações morais, mantendo a autonomia
política. Para ele, “os fins justificam os meios” e a razão do Estado deve
sobrepor-se a tudo, ou seja, o soberano tudo pode fazer quando busca o
bem-estar do país. Quando esta em jogo o interesse do Estado – sentencia
Maquiavel – até a “força é justa quando necessária”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Preocupado com o estabelcimento de
um Estado forte, Maquiavel defende que a autoridade do príncipe, embora às
vezes brutal e calculista, é vital para o seu sucesso e consequentemente para o
Estado. Num posicionamento contrário à concepção tomista, chega a questionar se
seria preferível a um príncipe ser amada ou ser temido, e conclui: “Creio que
seriam desejáveis ambas as coisas, mas, como é difícil reuni-las, é mais seguro
ser temido do que amado”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Thomas
Hobbes (1588-1619)<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaSt31Krx7xpaLfHKanIqWDJLg7gZbVZ3ep-bFyON7_TpPAI_b5vMG5oQfsGwYgWyyZ474qKzqerRFLBCCDgf1HGo5PL2bAGuTgsPPDhz7hdRl5QDvvwTmGsCIzGTkXuxq9uCFTf0zyo/s1600/Thomas+Hobbes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaSt31Krx7xpaLfHKanIqWDJLg7gZbVZ3ep-bFyON7_TpPAI_b5vMG5oQfsGwYgWyyZ474qKzqerRFLBCCDgf1HGo5PL2bAGuTgsPPDhz7hdRl5QDvvwTmGsCIzGTkXuxq9uCFTf0zyo/s320/Thomas+Hobbes.jpg" width="262" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Considerado por muitos o teórico que
melhor definiu a ideologia absolutista, articulou um sistema lógico e coerente
para apresentar a necessidade do Estado despótico. O próprio título de seu
livro, <i>Leviatã</i> (nome do monstro
fenício do caos), nos dá a idéia do que para ele seria esse Estado: uma grande
entidade todo-poderosa que dominaria a todos os cidadãos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Hobbes justifica o Estado absoluto
apontando-o como a superação do “estado de natureza”. Devido ao egoísmo
intrínseco ao homem (daí sua maldade), a sociedade humana tinha uma tendência
ao caos ou à desarticulção, pois seus membros estavam dispostos a destruir uns
aos outros para satisfazer seus interesses. Tratava-se da guerra de todos
contra todos; afinal, “o homem era o lobo do homem”, como afirmava Hobbes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKUiQDBCGrbSe8IJGEUFYx8hLcoEq8WKF82KLrLR7Oou06Vh4_nnbge6Uz96ugc8RmnBpHALnyEsTDmiPQpaLOI8vasGCAMAo0TqWZYJdej-zwTb9ksEOLABLIt7aCrjos24AKTNI7_GA/s1600/Thomas+Hobbes_Leviat%25C3%25A3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKUiQDBCGrbSe8IJGEUFYx8hLcoEq8WKF82KLrLR7Oou06Vh4_nnbge6Uz96ugc8RmnBpHALnyEsTDmiPQpaLOI8vasGCAMAo0TqWZYJdej-zwTb9ksEOLABLIt7aCrjos24AKTNI7_GA/s200/Thomas+Hobbes_Leviat%25C3%25A3.jpg" width="130" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Numa fase posterior, os homens
dotados da razão, do sentimento de autoconservação e da defesa buscam superar
esse estado natural de destruição unindo-se para formar uma sociedade civil,
mediante um contrato segundo o qual cada um cede seus direitos ao soberano.
Dessa forma, renuncia-se a todo o direito de liberdade, nocivo à paz, em
benefício do Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Hobbes conclui que a autoridade do
Estado deve ser absoluta, a fim de proteger os cidadãos contra a violência e o
caos da sociedade primitiva, motivo pelo qual os homens se unem politicamente,
organizando-se num Estado absoluto e vivendo felizes tanto quanto permite a
condição humana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Jacques
Boussuet (1627-1704)<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvlQNI4a9pLrQhIw510r1P_JXUTKfDXjhGyRvhm4vO_O7WDooqbQ57AGtfrY5oyjh6CTVEr24gBIqxfNxQd4Gvm2XAyP0KTI-IH3Y0vazUqNUC4-c1puPi3o54EBELod8W0-kmgvnYmr8/s1600/Jacques+Boussuet.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvlQNI4a9pLrQhIw510r1P_JXUTKfDXjhGyRvhm4vO_O7WDooqbQ57AGtfrY5oyjh6CTVEr24gBIqxfNxQd4Gvm2XAyP0KTI-IH3Y0vazUqNUC4-c1puPi3o54EBELod8W0-kmgvnYmr8/s1600/Jacques+Boussuet.jpg" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Entre os anos de 1670 a 1679,
Jacques Boussuet cuidou da educação do filho do rei francês Luís XIV,
escrevendo <i>Memórias para a educação do
delfim e Política segundo a Sagrada Escritura</i>, obras em que estabeleceu o
princípio do <b>direito divino dos rei</b>,
isto é, do poder real emanado de Deus. Segundo Bossuet, a autoridade do rei é
sagrada, pois ele age como ministro de Deus na terra, e rebelar-se contra ele é
rebelar-se contra Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> A teoria de Bousset influenciou
sobremaneira os reis franceses da dinastia Bourbon, Luís XIV, Luís XV e Luís
XVI, dando-lhes subsídios para incorporar a noção de “direito divino” à
autoridade real. “Aquele que deu reis aos homens quis que eles fossem respeitados
como Seus representantes”, afirmava Luís XIV.</span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE3bWbnHdQiv2qZP8eKKuOZaqNF0mHwJvAKqewuphVoa03e6EVEUQ86v-njQQnlGHbHw7Rf0e96DhvL_cinAU8rN3BG8RbnLbmu31o39VSVM3NQkpDmQgowMKmawXE1OmScPp8mfcTl8A/s1600/bodin_republique.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE3bWbnHdQiv2qZP8eKKuOZaqNF0mHwJvAKqewuphVoa03e6EVEUQ86v-njQQnlGHbHw7Rf0e96DhvL_cinAU8rN3BG8RbnLbmu31o39VSVM3NQkpDmQgowMKmawXE1OmScPp8mfcTl8A/s200/bodin_republique.png" width="103" /></a><u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Jean
Bodin (1530-1596)<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRlcyNEL3vcwY1NYq7rDkZdttVNj5ylatd5MKjp-L758kdMDXYv5a2-YA0GeEKYmstieXRMKXIpzKVL6DRbonAC7ZCb_O4QT6M47UmZgmnTI0bMKVxH9rzawfjLBR5qrYBzg1_7zrHA_Y/s1600/Jean-Bodin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRlcyNEL3vcwY1NYq7rDkZdttVNj5ylatd5MKjp-L758kdMDXYv5a2-YA0GeEKYmstieXRMKXIpzKVL6DRbonAC7ZCb_O4QT6M47UmZgmnTI0bMKVxH9rzawfjLBR5qrYBzg1_7zrHA_Y/s200/Jean-Bodin.jpg" width="150" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Autor de <i>A República</i>, Jean Bodin defendia a idéia de “soberania não
partilhada”. Para ele, a soberania real não pode sofrer restrições nem
submeter-se a ameaças, pois ela emana das leis de Deus, sendo a primeira
característica do príncipe soberano ter o poder de legislar sem precisar do
consentimento de quem quer que seja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></u>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></u>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"></span></u>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></u><br />
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></u>
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Hugo
Grotius (1583-1645)<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTk7m6jdj_aG8ZPtna9sm8uvmkpbuL-l3eoyPXfspkcRuPHJ7HrqqQJ223KvpGQfR08hbQ6aHCDhaMKLiTAW6RQRHLAKpXzJ0Zy03o8AJ4noTEeF-vpXeUlgzhDurNwkt9kCkRDJLee7k/s1600/hugo_grotius.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTk7m6jdj_aG8ZPtna9sm8uvmkpbuL-l3eoyPXfspkcRuPHJ7HrqqQJ223KvpGQfR08hbQ6aHCDhaMKLiTAW6RQRHLAKpXzJ0Zy03o8AJ4noTEeF-vpXeUlgzhDurNwkt9kCkRDJLee7k/s200/hugo_grotius.jpg" width="158" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Autor de <i>Do direito da paz e da guerra</i>, Hugo Grotius trata basicamente do
direito internacional, mas defende também o governo despótico, o poder
ilimitado do Estado, afirmando que sem ele se estabeleceria o caos, a
turbulência política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br />
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><br /><br />Para entender melhor:</span></b>
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFQ8cWK77VmAIuhX6oteyOVqkC2TaVBzOU6IA6mvecTUv3AXWwPkMvD096tdzeB-yYjTY6ybk5cVPwo5FOBBm7t2rF4TA1xS798BnUX6UpbNNvDe4MbI3p3r5f8i0Q1IipIX9kTPQMJ2I/s1600/absolutismo-estado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="465" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFQ8cWK77VmAIuhX6oteyOVqkC2TaVBzOU6IA6mvecTUv3AXWwPkMvD096tdzeB-yYjTY6ybk5cVPwo5FOBBm7t2rF4TA1xS798BnUX6UpbNNvDe4MbI3p3r5f8i0Q1IipIX9kTPQMJ2I/s640/absolutismo-estado.jpg" width="640" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
<br />
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt;">Atividade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Caracterize
o Estado Moderno e o Absolutismo, ressaltando o importante papel de alguns
teóricos dessa nova ideologia política européia. (Mínimo de 10 linhas). <o:p></o:p></span></li>
</ol>
__________________<br />
Referência Bibliográfica<br />
VICENTINO, Cláudio. História Geral / Cláudio Vicentino. - ed. atual e ampl. - São Paulo : Scipione, 1997.</div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
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